Há alguns aspectos comparativos das Revoluções Burguesas que são bem pouco mencionados. Confira nessa apresentação.

O ano está começando, e sempre é bom ter uma ideia da bagagem que os alunos trazem dos anos anteriores. Para isso, estou começando o ano pedindo a todos os alunos da 2a série que preencham o formulário que vão encontrar nesse link.

lambe-lambe no muro da escola

Nesse ano propus às turmas do 2 ano a criação de imagens que pudessem nos ajudar a compreender e/ou lembrar de temas ou conceitos que trabalhamos no curso. Essa atividade foi feita após um trimestre de estudo sobre os desafios da Europa pós Revoluções Burguesas, durante o século XIX.
Para essa proposta, contei com a parceria da Celina Gusmão, que nas aulas de artes trabalhou com a turma a observação dos elementos importantes na composição da linguagem visual, e trouxe ótimas referências sobre produção gráfica do período.
Os grupos precisavam, portanto, escolher que tema gostariam de representar, definir o tipo de abordagem que gostariam de produzir, pesquisar materiais de referência para dar base a sua produção e aí por mãos à obra.
Para organizar o processo, apresentei aos alunos o Pinterest, como uma plataforma em que poderiam reunir as imagens de pesquisa e também onde deveriam postar a representação produzida. Eles deveriam, portanto, apresentar o material que criaram na sala (um poster, uma pintura, um desenho, um cartoon) e compartilhar comigo sua imagem numa conta do Pinterest criada por um dos membros do grupo. As 33 produções podem ser vistas aqui.
Como sequência da proposta, quatro dessas obras foram selecionadas para um trabalho de lambe-lambe em um dos muros do páteo da escola, conforme vemos na imagem no topo desse post.

2013 foi um ano de comemoração: 50 anos da Escola Vera Cruz. Uma das formas de comemorar foi a criação de uma linha do tempo digital, que traz a história da escola e também outras entradas sobre eventos no Brasil e no mundo ao longo desse período. Todos os profissionais e alunos foram convidados a pensar no que gostariam de incluir nessa linha.

A minha contribuição, junto com os alunos das turmas da 2a série do Ensino Médio, foi um olhar para os livros didáticos de História do Brasil ao longo das 5 décadas, com a seguinte pergunta:

Como tem sido apresentada a Independência do Brasil ao longo dos últimos 50 anos?

Os trabalhos podem ser vistos aqui: http://goo.gl/5eoeFp

O levantamento é apenas uma pequena mostra da variedade das abordagens.

Muitos elementos ficaram evidentes: a opção pela narrativa fechada ou por textos problematizadores, o estímulo a uma visão heroica das elites governantes ou a ironia quanto aos grandes personagens, a história como processo ou a história como sequência de datas e fatos.  Também a escolha das imagens foi analisada, revelando um acervo variado de representações da Independência, algumas utilizadas de forma unicamente ilustrativas, outras proporcionando também mais uma oportunidade de reflexão. Para cada livro, os alunos levantaram algumas informações do contexto do país no ano daquela edição: presidente em exercício, constituição  em vigor e população do Brasil. Esses dados enriqueceram o debate sobre as publicações, estimulando compreendê-las mais além do texto estrito.

As obras analisadas fazem parte do  acervo do Laboratório de Ensino e de Material Didático (LEMAD) do Departamento de História,  da FFLCH-USP, e o apoio da professora Antonia Terra Calazans foi fundamental para a realização desse trabalho.

Obras analisadas:

1. 1961 -História do  Brasil para o exame de admissão (Roberto Bandeira Accioli e Alfredo D’escragnolle Taunay)

2. 1963 – História do Brasil (Alfredo D` escragnolle Taunauy e Dicamôr Moraes)

3.1973 – Brasil: uma história dinâmica (Autores: Ilmar Rohloff de Mattos, Ella Grinsztein Dottori e Jose Luiz Werneck da Silva)

4. 1974 – História do Brasil para estudos sociais (Elias Esaú e Luiz Gonzaga)

5. 1985 – História do povo brasileiro: Brasil colônia. (Renato Mocellin)

6. 1989 – Estudos Sociais – Brasil (Azevedo & Darós)

7. 1993 História do Brasil – Do descobrimento à independência (Milton e Maria Luiza)

8. 2005 – História: Coleção Anglo 2 (Cláudio Vicentino e José Caros Pires de Moura)

9. 2007 – História das cavernas ao terceiro milênio (Patrícia Ramos Braick e Myriam Becho Mota)

10. 2009 Navegando Pela História 8º Ano (Silvia Panazzo & Maria Luiza Vaz)

11. 2011 – História – Volume Único (VANFAS, Ronaldo FARIA, Sheila de Castro FERREIRA, Jorge SANTOS, Georgina dos).

A expansão industrial no século XIX é um dos grandes temas que estou propondo aprofundar nesse ano, por meio de várias atividades. Uma dela é a elaboração de um mapa identificando o lugar de criação de importantes empresas no século XIX. É só clicar aqui e logar-se com uma conta do gmail para poder incluir um ponto.

São muitos os materiais que há na Rede sobre Revolução Francesa.

Reuni algumas ideias que orientaram a minha reflexão numa das aulas que dão início ao meu curso nesse ano.

Para quem se interessar, deixo disponível aqui.

Está disponível para uso e remix, com a citação do original, como orienta a licença CC.

http://pt.scribd.com/doc/126302767/2013europaxixREVFR

 

Já que estamos avançando na produção dos jornais, que são produtos culturais, nada mais adequado do que conhecermos a discussão que está acontecendo sobre novas opções nas licenças de direitos autorais. Esse video sobre o Creative Commons é uma ótima introdução sobre o tema.

O primeiro trabalho coletivo das turmas de 2o ano, em 2010, vai homenagear o meio de comunicação de massa mais popular no século XIX: os jornais.

O crescimento das cidades, a ampliação do número de pessoas nas escolas, a necessidade das indústrias de divulgarem seus produtos, garantiram a multiplicação dos títulos de jornais  em diversas línguas. Diferentes partidos políticos, associações de trabalhadores, círculos culturais das mais diferentes artes encontraram nos jornais um importante instrumento de veiculação de suas ideias e um espaço eficiente de debates. Vale lembrar que não havia ainda televisão ou rádio, e que apenas pouco tempo antes a implantação das ferrovias havia diminuído drasticamente o tempo de viagem entre as capitais europeias.

Com tudo isso em mente, nosso desafio será a produção de jornais recriando situações da vida da sociedade europeia no século XIX: disputas políticas, eventos culturais, notícias sobre progressos tecnológicos, enfim, temas que cabem nas páginas de um jornal.

Cada jornal terá um editor chefe, e equipes que ficarão responsáveis por diferentes seções: editorial, notícias políticas, caderno de cidades, suplemento cultural, ilustrações, anúncios publicitários.

A tarefa de cada aluno, hoje, é a seguinte:

1)    Escolher sua área de interesse.

2)    Pesquisar temas que possam torna-se pauta para um artigo do jornal.

3)    Buscar informações sobre como eram os jornais do século XIX.

Os links de interesse deverão ser salvos na página de links favoritos de cada aluno, com a associação de palavras-chave adequadas (política, música, saúde, etc). Todos os links devem receber a palavra chave #histVC2010. Ao salvar um link, dê um título adequado, para que você o reconheça depois.

Um dos objetivos do trabalho com alunos, no Ensino Médio, é exercitar rotinas de organização da informação. São muitas as fontes de pesquisa que usamos em nosso dia a dia, e é preciso poder encontrar novamente os materiais relevantes que encontramos para formar nossas idéias sobre determinado tema.

Uma das formas de fazer isso, na internet, é utilizando uma ferramenta de links favoritos online. Assim, o que você pesquisou em casa pode ser acessado na escola, e aquele computador que pifou não será impedimento para acabar com qualidade o seu trabalho. Também ficam registrados os endereços que você precisará acrescentar à bibliografia do material que estiver produzindo.

Esse ano, decidi pedir a cada aluno que faça para si uma página de favoritos no Delicious, que eu venho usando desde 2005. Cada link guardado deve receber palavras-chave: história, Europa, política, ou qualquer outra que ajude a marcar o que havia no site pesquisado. Esses sites servirão para trabalhos que vamos desenvolver em nossa disciplina.

O uso do Delicious é bem simples, mas quem tiver dificuldade para se cadastrar e começar a usar, pode procurar ajuda nesse tutorial.  Dica: escolha um “user name” (nome de usuário) que tenha a ver com seu nome, que não seja muito longo e que você possa manter ao longo dos anos. Evite apelidos engraçadinhos.

Problemas de acesso ou dúvidas específicas? Vamos trabalhar isso no nosso próximo encontro, ao vivo, na escola.

A minha página de links favoritos, venha conhecer, é essa aqui.

O bom de ser professora, pelo menos no meu modo de ver as coisas, é que um ano nunca é igual ao anterior. E já que 2010 está começando, a minha cabeça já está a mil com novas idéias para o curso do 2o ano.
Espero conseguir blogar dessa vez, quem sabe esse pobre blog ganhar algum espaço mais nobre na minha vida e na do curso.
De qualquer maneira, um grande 2010 para todos que aqui aportarem!

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